terça-feira, 6 de setembro de 2011

Independência: pensando num Brasil mais justo.


Para além de aprender o que foi o sete de setembro de 1822, interessante é também pensar em que setembro estamos hoje: independente mesmo, ou não? Devemos rever nossas práticas em relação ao nosso país, não seria um passo para uma verdadeira independência? Se fossemos mais justos socialmente, não deixaria mais independentes (menos necessitados) nossos “vizinhos”? Se fossemos politicamente mais eficientes não tornaríamos menos dependentes de drogas nossos jovens, menos mal assistidos na saúde nossos adultos e menos esquecidos nossos idosos? Falo de uma forma geral, deveríamos ter mais ocupação e trabalho para todos? Se fossemos menos dependentes dos países ditos de 1º mundo não seríamos mais independentes? (...).

Grande seria a lista de exemplos que podemos dar continuidade ao parágrafo acima, nossos problemas vêem sendo atingidos, mas muitos alvos ainda estão sob a mira e sem serem acertados: a cada dia outros alvos são criados. É a dinâmica da vida, (pelo menos somos causadores dessas dinâmica), devemos avançar nessa batalha diária, devemos pensar também em não confundir independência com isolamento, devemos ter autonomia e trabalhar para o conjunto, compartilhando as coisas boas e sendo responsáveis por nossas fronteiras comerciais, sociais, etc. Tal pensamento deveria semear os bancos de nossas escolas, os discursos de nossas igrejas, os rodapés de nossas planilhas. Vivemos em comunidade, do mais simples ao mais afortunados todos so mosão dependentes entre si, a cadeia social se comporta em conjunto, devemos pensar no hoje na maneira que queremos viver, num Brasil que queremos morar hoje! Claro com respeito e aprendendo com nosso passado, embasados e valorzando coisas , fatos e pessoas de uma forma não exacerbada, mas justa, leal com tudo e todos.

Quero com isso dizer que não repito aqui a história do 07 de setembro oitocentista por saber que temos profissionais da história competentes que (re)constroem tais histórias no cotidiano de suas salas de aulas e por isso, não acrescentaria muito falar do riacho Ipiranga, aquele contexto. Acho mais somatório dizer aqui, agora, que pelas bandas do Olho D´Água, do Rio Curimataú, do São Francisco, etc, vivem pessoas tentando viver, ou mesmo sobrevivendo, sem saber o que significa a palavra dignidade, sem ter um a consciência da necessidade da educação plausível, que pouco sabem que tem o direito de ser cidadão ou seja, viver de forma condizente e com os direitos assegurados, como deveria ser a vida humana. Necessitamos tomar consciência disso, cabe a mim a você, aos outros colegas brasileiros, dos Sul, do Norte, onde for, saber também de sua obrigação. Mudar também por lá (en todo canto tem problema).Tentar tornar mais independentes todos os subjugados dependente de todas as coisas ruins que cotidianamente entravam a saúde social de nosso país, é nosso dever como brasileiros.

Finalizo dizendo independência ou morte, ou melhor: independência sem mortes, sem violência, sem guerra, sem drogas, sem fome, somando forças de cada um que é brasileiro. Torcemos juntos para que a construção de nossas vidas independentes não tornem outras mais ainda dependentes, ao contrário cada um vivendo do seu jeito, em sua fronteira individual, mas na aliança social, ajudando e dividindo, somando a cada dia. Temas dessa natureza não devem faltar no 07 de setembro, digo isso por que nesse dia, além do estar no passo correto, no tom, na cor, deve-se estar com o coração voltado ao conjunto, cheio de pensamento positivo em relação a esse Brasil que demonstra mudanças.

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