Ontem o Museu do Curimataú abriu a "Barraca do Museu" nas festividades da Padroeira Nossa Senhora das Mercês de Cuité: brincadeiras (pescaria, carrapeta) música (difusora), imagens (ontem/hoje, vaquejadas, garçonetes etc), fizeram deste pequeno momento (20:00h. às 23:00h.) um grande espaço de memórias "vivas".
Nesta noite houve, no Largo do Matriz, apresentaram artistas cuiteenses. "A soma de atitudes do Museu, da Igreja, da Prefeitura, das ongs, estão contribuindo para o fortalecimento cultural do município" Diz Israel Araújo.
O projeto Museu no Meio do Povo objetiva de divulgar o Museu do Homem do Curimataú e levar a memória/patrimônio cultural até a comunidade, democratizando e fazendo conhecer o nosso passado.
A barraca está localizada em frente ao vidal de Negreiros. Visite-nos!
Desde Junho deste ano, iniciou o projeto MUSEU NO MEIO DO POVO, que tem o objetivo de divulgar o Museu do Homem do Curimataú e levar a memória/patrimônio cultural até a comunidade, democratizando e fazendo conhecer o nosso passado. “Ir também aonde o povo está, levar imagens, músicas e artefatos que representaram o cotidiano cuiteense é semear o valor do nosso passado, não como algo morto, ao contrário, vivo e cheio de vigor, capaz de fazer de um simples momento, uma “real” aula de aprendizado e valorização de nosso presente”, diz Israel Araújo, Diretor Pró-Tempore do Museu.
A barraca estará montada no largo da festa da Padroeira nos dias 22, 23 e 24 de setembro a partir das 19:30hs e disponibilizará, cds, cordéis, artesanato, uma difusora, bem como, algumas brincadeiras antigas de parque de diversão.
É muito difícil encontrar alguém que não goste de cantar, dançar ou, pelo menos, ouvir música. Ela está presente desde os primórdios da humanidade, na história de todos os povos e civilizações, exercendo um papel fundamental como forma de lazer e na socialização dos indivíduos, sendo um fenômeno universal. A música cria e reforça vínculos sociais e laços afetivos, contribuindo na formação cultural das pessoas por meio da transmissão de idéias, conceitos e informações, aprimorando o aprendizado.
Reconhecendo esse enorme papel que a música possui em nossa sociedade, e sabendo que o nosso município necessita tê-la mais presente em seu cotidiano, em suas diferentes formas de expressão, elaboramos uma proposta de trabalho através do “Projeto Brasibes”, que é desenvolvido pela Associação Cultural de Educação Musical (ACEM), com sede em Nova Floresta - PB.
Assim, no dia 25 de dezembro de 2009, em meio ao espírito natalino em que comemorávamos o nascimento do menino Jesus, surgia o Projeto Brasibes e se realizava um sonho para muitas crianças de Nova Floresta-PB. Idealizado por Dona Lourdes Barreto e com o apoio da família Ibes, o projeto oferece aulas de música, instrumentos musicais e materiais para estudo gratuitamente a crianças e adolescentes, tendo como objetivo o acesso à cultura e o desenvolvimento social e intelectual da comunidade.
A origem do nome Brasibes vem da junção das palavras Brasil + Ibes sendo uma forma de homenagear a religiosa Ir. Miepe Ibes, da Holanda, que por mais de 30 anos realizou, além de sua missão evangelizadora, belíssimos trabalhos sociais de apoio ao desenvolvimento econômico e cultural da população carente de Nova Floresta e diversos municípios da Paraíba. Após seu falecimento, seu sobrinho Teune Ibes, atendendo o seu pedido de continuar ajudando a comunidade carente, realiza campanhas por donativos na Europa, e foi o responsável pela doação dos primeiros instrumentos musicais do projeto.
As aulas com a primeira turma iniciaram em 9 de janeiro de 2010, onde eles estudavam: flautas-doces contralto, soprano e sopranino; escaleta; teclado; violão e noções de teoria musical e solfejo. Desde a primeira apresentação em março, na chegada do novo vigário paroquial, o grupo está presente ativamente na vida da comunidade realizando recitais em eventos comemorativos: Em maio, nas novenas marianas; Em junho, com os festejos de São João e São Pedro; Em agosto começou o trabalho com a segunda turma de alunos, houve o recital do Dia dos Pais e participamos do IV Festival Universitário de Inverno, no Centro de Educação e Saúde da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), onde o professor do Projeto Brasibes, Marcos Silva de Lima, ministrou o mini-curso “Minha doce flauta-doce”, com duração de 10 horas; em outubro tivemos uma noite dedicada ao Grupo Brasibes (alunos do projeto Brasibes) na programação da Festa do Padroeiro São Severino Bispo, na qual realizamos um concerto.
Em 10 de Abril de 2011, é fundada a Associação Cultural de Educação Musical (ACEM), formada por pessoas de nossa comunidade, que assumem a manutenção do Projeto Brasibes. Atualmente atendemos 30 alunos e, ao comemorarmos o primeiro aniversário do grupo, nasceu-nos a idéia de realizar a gravação de um CD de música instrumental do Grupo Brasibes, para registrar o talento dos nossos pequenos músicos e o resultado do belo trabalho realizado nesse primeiro ano de atuação do projeto.
CRONOGRAMA
Janeiro/2010 Início das aulas com a 1ª turma;
Junho/2010 Recitais do período Junino;
Agosto/2010 Oficinas de Flauta-doce no IV Festival Universitário de Inverno da UFCG;
Início das aulas com a 2ª turma;
Dezembro/2010 Recitais do período natalino;
Janeiro/2011 Início da produção do CD do Projeto Brasibes;
Maio/2011 Recital do Dia das Mães;
Junho/2011 Recitais do Período Junino;
Setembro/2011 Recitais de lançamento e divulgação do CD do Projeto Brasibes, em diversas cidades da nossa região;
Outubro/2011 Recital da Festa do Padroeiro São Severino Bispo;
Dezembro/2011 Recitais do período Natalino;
2012... Implantação do Programa de Monitoria;
Início das aulas com a 3ª turma;
Ações para a construção da sede e manutenção do Projeto Brasibes.
No site do Museu do Homem do Curimataú você encontra a galeria de fotos, dentre as categorias uma que demonstra antigos desfiles cívicos cuiteenses.
Aproveitamos este espaço para solicitar informações sobre as fotos (data, nomes, escolas, etc), caso possa ajudar, basta postar um comentário. Cada foto contém numeração para ajudar no seu comentário, obrigado pela ajuda.
Para além de aprender o que foi o sete de setembro de 1822, interessante é também pensar em que setembro estamos hoje: independente mesmo, ou não? Devemos rever nossas práticas em relação ao nosso país, não seria um passo para uma verdadeira independência? Se fossemos mais justos socialmente, não deixaria mais independentes (menos necessitados) nossos “vizinhos”? Se fossemos politicamente mais eficientes não tornaríamos menos dependentes de drogas nossos jovens, menos mal assistidos na saúde nossos adultos e menos esquecidos nossos idosos? Falo de uma forma geral, deveríamos ter mais ocupação e trabalho para todos? Se fossemos menos dependentes dos países ditos de 1º mundo não seríamos mais independentes? (...).
Grande seria a lista de exemplos que podemos dar continuidade ao parágrafo acima, nossos problemas vêem sendo atingidos, mas muitos alvos ainda estão sob a mira e sem serem acertados: a cada dia outros alvos são criados. É a dinâmica da vida, (pelo menos somos causadores dessas dinâmica), devemos avançar nessa batalha diária, devemos pensar também em não confundir independência com isolamento, devemos ter autonomia e trabalhar para o conjunto, compartilhando as coisas boas e sendo responsáveis por nossas fronteiras comerciais, sociais, etc. Tal pensamento deveria semear os bancos de nossas escolas, os discursos de nossas igrejas, os rodapés de nossas planilhas. Vivemos em comunidade, do mais simples ao mais afortunados todos so mosão dependentes entre si, a cadeia social se comporta em conjunto, devemos pensar no hoje na maneira que queremos viver, num Brasil que queremos morar hoje! Claro com respeito e aprendendo com nosso passado, embasados e valorzando coisas , fatos e pessoas de uma forma não exacerbada, mas justa, leal com tudo e todos.
Quero com isso dizer que não repito aqui a história do 07 de setembro oitocentista por saber que temos profissionais da história competentes que (re)constroem tais histórias no cotidiano de suas salas de aulas e por isso, não acrescentaria muito falar do riacho Ipiranga, aquele contexto. Acho mais somatório dizer aqui, agora, que pelas bandas do Olho D´Água, do Rio Curimataú, do São Francisco, etc, vivem pessoas tentando viver, ou mesmo sobrevivendo, sem saber o que significa a palavra dignidade, sem ter um a consciência da necessidade da educação plausível, que pouco sabem que tem o direito de ser cidadão ou seja, viver de forma condizente e com os direitos assegurados, como deveria ser a vida humana. Necessitamos tomar consciência disso, cabe a mim a você, aos outros colegas brasileiros, dos Sul, do Norte, onde for, saber também de sua obrigação. Mudar também por lá (en todo canto tem problema).Tentar tornar mais independentes todos os subjugados dependente de todas as coisas ruins que cotidianamente entravam a saúde social de nosso país, é nosso dever como brasileiros.
Finalizo dizendo independência ou morte, ou melhor: independência sem mortes, sem violência, sem guerra, sem drogas, sem fome, somando forças de cada um que é brasileiro. Torcemos juntos para que a construção de nossas vidas independentes não tornem outras mais ainda dependentes, ao contrário cada um vivendo do seu jeito, em sua fronteira individual, mas na aliança social, ajudando e dividindo, somando a cada dia. Temas dessa natureza não devem faltar no 07 de setembro, digo isso por que nesse dia, além do estar no passo correto, no tom, na cor, deve-se estar com o coração voltado ao conjunto, cheio de pensamento positivo em relação a esse Brasil que demonstra mudanças.
