terça-feira, 11 de outubro de 2011

Lembrança de criança!

Lembro das vezes que fazia carrinho de puxar com vasilhames de água sanitária

Dos açudes de mentirinha que construía nos tempo de chuva
Do forno de padaria que inventava,
Da roda gigante que criava,
Do peão que rodava na mão,

Nas quedas que levei no pé de jaca do foro,
Dos mirins que jogava na rua da minha vó,
Das idas para o marimbondo levando o gado de meu avô, só para derrubar Marimbondo nos lajedos e pés de umbu.
Das “bolim-boca” que brincava nos canteiros 25,


Das carreiras de lado a lado do parque de vaquejada do Tambô, em cima da linha de cal, mesmo na hora que os vaqueiros estavam no pé e noutro para correr...
Dos esconde-esconde que brincávamos na casa de farinha de Feliciano
Dos patachos que jogava nas academias improvisadas na caçada lá de casa.

Dos garrafões que brincava no Vidal, nas rasteirinhas e baleadas que ali aprendi.
Da minha velha "balinheira",
Do meu companheiro: carrinho de bois,
Dos soldadinhos de plástico,
Do meu jipe de exercito, do qual desde o primeiro dia que ganhei, perdi o pneu esquerdo dianteiro.
Quantas petecas inventei (com penas de peru e sabugo de milho).
Quantos campos de futebol limpei,

Quantos dedos machuquei...
Dos campeonatos de jogo de botão.
Lembro dos tocas, pula cordas, doidinhos, 31, passe o anel, cai no poço e outras!
Nunca possui carrinho de controle,
Mas tinha uma bicicleta Monareta.
Nunca possui um vídeo-game
Mas, possui várias bolas dente de leite.

A coisa que vale mais apena lembrar, não é nada caro, sofisticado é liberdade que tinha, a vida que tive, as coisas que aprendi com ela e com meus amigos.
No sítio, na rua, na escola, cada um, colabora na história de minha infância o quebra-cabeça, que a vida me fez juntar e que até hoje continuo juntando peças para construí-la.

Seja com brinquedos tradicionais como estes, ou sofisticados como os de hoje, o importante é o tempo bom que consumimos na idade de criança, pois quando crescemos as responsabilidades vem, a vida fica complexa e muitas vezes, momentos como esses, de lembranças passadas nos fazem perceber que temos um vida pela frente que deve ser vivida, bem vivida. Não como criança descomprometida, mas com vigor como se cada dia fosse único.

Que nossas lembranças no faça sorrir para enfrentar nosso dia-a-dia mais feliz.

Sim, só não gostava das vezes que minha mãe arrancava meus dentes com linha de costura, naquele momento de uma risadinha roubada por ela.

Mas lembro! kkkkk


Como é bom ser criança!

israelaraujocuite.blogspot.com

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